“E ao anjo da igreja que está em Esmirna, escreve: Isto diz o primeiro e o último, que foi morto, e reviveu: Conheço as tuas obras, e tribulação, e pobreza ( mas tu és rico ), e a blasfêmia dos que se dizem judeus, e não o são, mas são a sinagoga de Satanás. Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte".
Panorama da cidade: Esmirna, na antiguidade foi muito rica, antes de ser destuida no século VI a.C. Por volta do ano 300 a.C., foi reconstruída por Alexandre, o Grande. Tornou-se então uma das cidades mais importantes e próspera da Ásia Menor. Atualmente, a cidade chama-se Izmir, e é a segunda maior cidade da Turquia Asiática.
Segundo Eusébio de Cesáreia , em seu livro História Eclesiástica, foi em Esmirna que Policarpo, um dos discípulos de João, e principal pastor da igreja, foi martirizado no ano 159 d. C. O procônsul romano Antonio Pius, e as autoridades civis tentaram persuadi-lo a abandonar a fé e entregar o seu rebanho, quando já avançado em idade e preso pelos seus inquiridores, respondeu: "Eu tenho servido a Cristo por 86 anos e Ele nunca me fez nada de mal. Como posso blasfemar contra meu Rei que me salvou?
Sua atitude levou-o a ser quemidado vivo em praça pública.
A perseguição contra a igreja em Esmirna tornou-se intensa, os bens da igreja e de seus membros eram confiscados um a um, ao passo que de acordo com os olhos humanos estavam pobres, mas do ponto de vista do Senhor Jesus eram rico.
Esmirna foi esmagada e seu aroma deu novo ânimo a todos os cristãos. Policarpo NÃO RENUNCIOU, NÃO VOLTOU A TRÁS, NÃO TEVE POR PRECIOSA A PRÓPRIA VIDA. FOI FIEL ATÉ A MORTE.... E ALCANÇOU A PROMESSA DA COROA DA VIDA.
Exemplos de crentres abnegados nos enchem de inspiração, é maravilhoso servir a Cristo.
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